O Gaúcho é tradicionalista. E expressão maior desse tradicionalismo é a festa da Revolução Farroupilha, celebrada em todo o estado do Rio Grande do Sul no dia 20 de setembro, com desfiles, gincanas, churrascos e missas crioulas. Portanto, temos música nativista hoje na vitrola do Salton Harmoniza.
A música nativista fala da vida do gaúcho, como o campo, o gado, os cavalos, as mulheres. Tem geralmente uma cadência lenta e intimista, letras elaboradas, muitas vezes poesias musicadas. Seus principais instrumentos são o violão e a gaita.
E um dos mais importantes instrumentistas, compositores e intérpretes gaúchos é Luiz Carlos Borges, que iniciou sua carreira aos sete anos de idade no conjunto Irmãos Borges. Sua carreira solo teve início a partir do sucesso obtido com a composição “Tropa de Osso”, canção vencedora da 9ª edição da California da Canção Nativa, mãe de todo os festivais nativistas.
O álbum de hoje é o Campeiros Vol. 2, realizado em parceria com Mauro Ferreira, 31º álbum de Luiz Carlos Borges. Entre as canções, destaca-se Misionera, cantada com Mercedes Sosa.
O cardápio para harmonizar com canção nativista? Na canção ‘Peñarol’, encontramos a resposta:
“ (…) uma de vinho e um chibo em cima da brasa…”
Churrasco. Carne bovina ou ovina assada, harmonizando com um vinho tinto encorpado. Sugiro o tradicional costelão ou uma paleta de cordeiro acompanhados do Salton Desejo Merlot.
Encerro este post com um trecho da música que encerra o álbum, ‘O Forasteiro’ de Luiz Marenco:
“Aqui é nosso inferno e paraíso, a vida é uma planta por cuidar, A que morrer por ela se preciso, o sul somente o sul pode salvar.”
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