Quando se fala em Argentina, quase imediatamente nos vem a imagem de um casal dançando tango. A elegância dos gestos, a sensualidade das pernas que se entrelaçam, a beleza da atuação: o tango é a paixão romântica, urbana, cosmopolita. Mas até o início dos anos 2000, o tango era um fenômeno local: cultuado nos teatros e ruas de cidades como Buenos Aires e Montevidéu, este ritmo era considerado parte de um folclore local. Mas essa realidade mudou.
No início dos anos 2000, grupos como Gothan Project começaram um projeto, no mínimo, ousado: mesclar o tango com a música eletrônica. Os puristas torceram o nariz: 'onde já se viu misturar o som do bandonéon com batidas de sintetizador?'. Mas o movimento cresceu e popularizou o tango em todo o mundo, auxiliando inclusive a preservar o tango tradicional.
Um dos principais grupos deste movimento é o Tanghetto, fundado em 2001. Seu primeiro álbum, Emigrante (electrotango), lançado em 2003 é um retrato do início do electrotango instrumental, tendo conquistado disco de platina e sendo nomeado para o Grammy Latino em 2004.
O electrotango é uma expressão da capacidade urbana portenha de renovação, assim como o bairro de Puerto Madero. E é dessa área da zona urbana de Buenos Aires que vem nosso cardápio de hoje, que se destaca pela releitura de pratos tradicionais, bem como a cozinha de autor.
Para começar, que tal uma entrada bem cool? Fatias de linguiça flambadas em cognac e servidas com berinjela confit, harmonizando com uma taça de espumante Salton Prosecco.
Como prato principal, prepare uma costela de leitão, cozida lentamente em vinho tinto e ervas. Depois, basta reduzir o molho e adicionar pimenta para que fique picante. Sirva sobre uma cama de purê de batatas com queijo camembert e harmonize com Salton Séries Cabernet Franc. Delicioso.
Para a sobremesa, aposte em sorvetes artesanais de amêndoas, chocolate e doce de leite. E sirva com Salton Moscatel, para uma experiência mais completa.
Depois, suspire por Buenos Aires enquanto dança ao som de Tanghetto.
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