Na nossa vitrola de hoje voltaremos aos anos 70, para resgatar o rock progressivo misturado com o rock rural da banda O Terço.
A banda foi formada no Rio de Janeiro em 1968 por Jorge Amiden (guitarra), Sérgio Hinds (baixo) e Vinícius Cantuária (bateria). Teve diversas formações até 1978, quando a banda teve final. Seu nome, segundo Sérgio Hinds, o único presente em todas as formações da banda, vem da medida fracionária que corresponde a três ou a "terça parte de alguma coisa", pois tinha na formação inicial três integrantes. O nome deveria ter sido “Santíssima Trindade”, mas para evitar conflitos com a igreja Católica, foi adotado o nome O Terço.
O álbum sugerido é o quinto disco da banda, gravado em 1978. Mudança de Tempo segue praticamente a linha dos dois álbuns anteriores (Criaturas da Noite e Casa Encantada), com músicas instrumentais, progressivas, mas sempre com diversidade musical. A formação do grupo nessa época era Sérgio Hinds (guitarra), Sérgio Magrão (baixo), Luiz Moreno (bateria), Cezar de Mercês (violão e flauta) e Sérgio Kaffa (teclados). Este disco fechou uma trilogia sonora iniciada com o disco Criaturas da Noite e o contrato com a gravadora Underground/Copacabana.
Para harmonizar com o álbum, comida caseira, bem feitinha. O conceito de comfort food se aplicaria perfeitamente nesse caso, com um cozido de carne, uma massa com molho, polenta mole; enfim, pratos que lembrem infância e o prazer de comer, sem sofisticação exagerada. Para harmonizar com esse tipo de comida, vinhos como o Salton Volpi Cabernet Sauvigon ou o Salton Volpi Chardonnay, fáceis de harmonizar com os mais diversos pratos.
Em 2001 O Terço voltou à ativa, com a formação mais festejada da década de 70 (Flávio Venturini, Sérgio Hinds e Sérgio Magrão) e, em 2007, CD e DVD foram lançados.
Para finalizar, um trecho da canção Gente do Interior, que perfeitamente traduz o conceito de vida simples, comida simples, rock rural e vinho fácil de beber.
“Gosto de gente do interior
Do jeito que essa gente diz que sente amor
É amor pra sempre e pra nunca mais
Pois não se esquece o que não se desfaz
Quem tem o sol das manhãs
E os pés descalços no chão
Conhece a hora certa
Na luz da porta aberta
Tem sempre aberto o coração”
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