sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Tannat Mojito

Dica para refrescar o final de semana:

MOJITO COM SALTON CLASSIC TANNATwine mojito

Ingredientes:

50 ml de  Salton Classic Tannat 
20 ml suco de limão 
5 folhas de hortelã 
3 colher de chá de açúcar 
Água gaseificada a gosto

Modo de Preparo:

Em um copo alto, acrescente o açúcar, as folhas de hortelã e macere levemente. Adicione o gelo, o limão, o vinho Salton Classic Tannat e complete com água gaseificada. Decore com um ramo de hortelã.

Coquetel elaborado por Solange Rejane Soares/Porto Alegre-RS

Fora de Casa – Usina de Massas

Podem me chamar de tratante que eu assumo: devo uma visita para o pessoal do Usina de Massas há quase seis meses. E o único que sai perdendo nessa história sou eu pois, como o lema do Usina diz, jantar lá é “Amor à primeira garfada”.

Foto: Ricardo Braescher

O cardápio é apaixonante. O serviço é encantador. O ambiente é aconchegante e confortável. Perfeito para um jantar com a família ou um jantar à dois. Aquele espaço do lado de fora é ideal para beber um clericot de espumante enquanto o sol se põe, antes do jantar, ali mesmo.

Foto: Ricardo Braescher

No interior do Usina, paredes decoradas com pratos, iluminação na medida certa, e garrafas de vinho que fazem as vezes de candelabro, cobertas da cera das várias velas que já estiveram ali.

O cardápio é delicioso e, para quem já conhece o Usina, está cheio de novidades. Como entrada, a sugestão é couvert especial, formado de pães especiais acompanhados de salame nobre, gorgonzola, iscas de parmesão, azeitona, caponata italiana, compota de cebola caramelada (uma delícia!) e crocante de nozes. A novidade fica por conta das Bruschettas (Clássica, Caprese, Gorgonzola, Zucchino e Melanzana, Parma). Tudo harmonizando com um Salton Prosecco bem gelado, que é paixão do Julio César, sommelier da casa.

Há saladas (sugiro a Caprese Especial) e carnes (Filé, Frango e Salmão), mas advinhem os de está o melhor da casa?

Funciona da seguinte maneira: você escolhe a massa e um molho de sua preferência ou pode ainda seguir o cardápio, e a massa vem servida em porções individuais ou para duas pessoas. Aí entra o conceito de “amor a primeira garfada”. Se, na primeira garfada você não gostar da massa, pode pedir outro prato. Mas tem que ser na primeira garfada.

Usina de Massas

O Usina de Massas tem também um TOP FIVE, com os cinco molhos mais pedidos. São eles:

  • Molho 4 queijos com Iscas de Filé Mignon
  • Molho Sorrentina com Tomate Italiano, Mussarela de Búfala, Cebola e Manjericão
  • Molho Cremoso com Camarão, cogumelo paris e funghi
  • Molho Cheddar cremoso com Iscas de Filé e Cebola
  • Molho Allá Boscaiolla com Cogumelo Paris Fresco, Tomate Italiano e Funghi
  • Eu, particularmente sou apaixonado pelos Raviolones com Gorgonzola e Nozes, que tem massa recheada com pêra e nozes acompanhada de molho com nata, gorgonzola, passas de uva branca e nozes.

    As massas acompanham vinhos como Salton Volpi Merlot, Salton Volpi Cabernet Sauvigon e Salton Talento.

    Se depois de tudo isso ainda houver espaço para a sobremesa, a mais tradicional da casa é o Cannelloni de Chocolate Recheado com Doce de Leite e Avelã, acompanhado de sorvete de creme e farofa de avelã.

     Foto: Destemperados

    Termino com a promessa de que, ainda no mês de março de 2010, vou dar uma passada no Usina de Massas. Afinal, promessa é dívida, e essa é uma que eu vou ter prazer em pagar. Até mais!

    O Usina de Massas fica na R. Dinarte Ribeiro, 44 - Moinhos de Vento - Porto Alegre – RS

    Telefones: (51) 3395.3620 e (51) 3061.4744

    quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

    Vitrola – The Baseballs

    Três cantores de rock’n’roll, com topetes de rockabilly se encontraram em um bar em um ensaio de heavy metal num típico bunker de Berlim. Reconheceram-se pelo estilo do cabelo, começaram a fazer um som e formaram uma banda cujo álbum de estréia foi lançado algum tempo depois.Parece improvável? Mas é verdade.

    The Baseballs

    Na nossa vitrola de hoje, apresentamos a banda de rockabilly alemão The Baseballs, para um jantar harmonizado no melhor estilo anos 50.

    A banda é formada por Sam, que foi do sul da Alemanha até Berlim para fazer um teste para uma banda cover, Digger, que morava em Colônia mas estava vistando sua irmã mais velha e ajudando seu cunhado na banda e por Basti, que já morava em Berlim. Apaixonados por rockabilly desde a infância, resolveram dar uma roupagem anos 50 para sucessos modernos como Umbrella da cantora Rihanna, Hot’n Cold de Kate Perry e Don’t Cha do grupo Pussycat Dolls. E, por mais inusitado que possa parecer, o resultado é fantásico!

    The Baseballs

    Sua versão de Umbrella, é sucesso na Alemanha, Finlândia, Austria, Suíça e Suécia. Seu álbum de estréia Strike!, lançado em maio de 2009, atingiu 15º lugar nas paradas da Austria, 6º na Alemanha, 2º na Suíça, 1º na Suécia, 1º na Finlândia e 1º na Noruega.

    the-baseballs-strike-album-cover

    Sugiro um cardápio inspirado nos anos 50, com hambúrgueres, filés, fritas e onion rings, para entrar no clima rockabilly. Acompanhando os vinhos Salton Lunae Branco, Rosé e Tinto.

    Hum… esse post me deu saudades dos tempos em que eu morava em São Paulo e vivia no The Fifties. Se alguém por aí estiver em Sampa, vale a pena pedir o delivery e aproveitar.

    E agora eu peço a sua licença, pois, como dizia Elvis Presley:

    “A little less conversation, a little more action please!”

    Vou fazer um hamburger e tirar o Lunae da geladeira. Fui!

    The Baseballs - Umbrella

    Muito obrigado à @doucevanille pela dica! Obrigado Naru!

    quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

    Mestre-Cuca – Magret de Pato ao molho Dijon

    Nossa chefe de cozinha está melhor, mas ainda em recuperação. Portanto, mais uma receita do nosso caderninho aqui, para harmonizar com Salton Virtude Chardonnay.

    MAGRET DE PATO AO MOLHO DIJON

    • 4 magrets de pato

    • 1 cebola picada

    • manteiga

    • 1 xícara de caldo de carne

    • ½ xícara de vinho branco seco

    • 200g de creme de leite fresco

    • 3 colheres de sopa bem cheias de mostarda de Dijon

    • Sal e pimenta a gosto

    Quadricule a gordura do magret, para a carne ficar mais macia e adicione sal e pimenta. Sele o magret, primeiro no lado da gordura, depois o outro lado, por dois minutos cada. Envie para o forno em temperatura média por 10 minutos, com o lado da gordura virado para cima.

    Refogue a cebola na manteiga, até ficar transparente. Acrescente o caldo de carne e o vinho branco, deixando reduzir dois terços. Adicione o creme de leite, e por último a mostarda. Corrija o sal e a pimenta.

    Corte os magrets em lâminas, disponha o molho Dijon e salpique com noz moscada.

    Magret de Pato

    terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

    segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

    Harmonize-se! – Julie & Julia

    Cidade pequena tem lá suas limitações: só pude assistir ao filme Julie & Julia no cinema essa semana.

    Apenas lembrando que o filme conta duas histórias (reais) simultaneamente: a de Julia Child – A mulher que ensinou os EUA a cozinhar – e a de Julie Powell, que cria um blog com o objetivo de cozinhar todas as 524 receitas do livro de Julia Child em 1 ano.

    Palmas para Meryl Streep no papel de Julia Child, encarnando a personagem com perfeição, e Amy Adams como Julie, dando humor e leveza à uma história agradável.

    O vinho é presença constante no filme para ambas as personagens: nos jantares, nas recepções, à todo momento há uma garrafa de vinho sobre a mesa. Prova de que, em todo o mundo, vinho e gastronomia estão intimamente ligados.

    Harmonizem-se com Julie & Julia, um filme genial, para ser assitido com uma garrafa de Salton Volpi Pinot Noir.

    filme_julie-e-julia 

    Bon apétit!

    quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

    Vitrola – Maria Rita

    Para criar qualquer coisa – inclusive um jantar harmonizado – é preciso apenas um ponto de início, uma faísca qualquer que vá crescendo e tomando conta. Esse início pode ser qualquer coisa. Geralmente é um ingrediente ou um prato. Às vezes são os vinhos que harmonizarão com os pratos. Pode ser um tema qualquer.

    No caso do Vitrola, nosso jantar parte da trilha sonora. O que seria mero complemento, um simples detalhe, pode dar origem à um jantar completo, com seus vinhos, decoração e convidados. A música, nesse caso, dá o tom do jantar inteiro. Convido vocês agora para um teste, uma brincadeira: montar um jantar à partir de um álbum.

    Vamos começar?

    Maria Rita Para facilitar, partiremos de um álbum de música brasileira, alguém já consagrado, mas da nova geração da MPB. O álbum será o Maria Rita, primeiro da cantora homônima, filha de Elis Regina e César Camargo Mariano.

    O álbum alterna músicas descontraídas e sérias, um som leve, agradável e harmonioso. Bem final de verão, início de outono, quando o calor vai pouco a pouco se rendendo ao frio, e o verde vai dando lugar aos tons de amarelo, laranja e vermelho. O que situaria esse jantar ali nos meados de março, temorada de chuvas, combinando bem com a música Santa Chuva. Temos um quando.

    Para a decoração do ambiente, mantendo o tom leve, que tal seguir o bolero Dos Gardenias? São flores de primavera e verão que, além de bonitas, perfumam o ambiente. Vasos pequenos com gardênias, sobre uma toalha branca são um belo enfeite de mesa.

    Gardênia

    Para o cardápio, podemos viajar nas letras das músicas. Em Pagu, por exemplo, Maria Rita, brinca com a voz, cantando “Ratatá… Ratatatá…” Brincando assim, podemos pensar numa ratatouille, um prato rústico da região da Provence, na França.

    A ratatouille é um ragout de legumes, onde não podem faltar tomates e berinjelas. Geralmente é preparada também com pimentões e abobrinha, sendo que há muitas receitas para esse prato. Sugiro a do saudoso Saul Galvão (Estadão), deliciosa e fácil de preparar. Também tenho uma receita própria, mas essa eu posto outro dia. Pode-se harmonizar essa ratatouille de outono com o espumante brut rosé Salton Poética.

    Ratatouille

    Para o prato principal, que tal pegar um trecho de Menininha do Portão?

    “E eu pego a viola
    Faço um verso feito um trovador…”

    Podemos pensar em um prato feito com o peixe viola. Se for preparado à la belle meunière, melhor ainda. Meunière, do francês, é a trabalhadora de um moinho, sendo que há uma fábula na qual uma menina meunière transforma trigo em fios de ouro. Por isso, os pratos à meunière são empanados em farinha de trigo e, geralmente servidos com um molho preparado com manteiga. Pode acompanhar aspargos, champignons, alcaparras ou batatas salteadas. Ideal para um vinho branco como o Salton Volpi Chardonnay.

    Viola à Meunière

    Para a sobremesa, um trecho de Não Vale a Pena, nos dá uma idéia excelente de sobremesa:

    “Sobrou meu velho vício de sonhar…”

    Para curtir a sobremesa com gostinho de infância, Sonhos. Ou como são chamados em Portugal, Bolas de Berlim. Para ficar leve e saboroso, basta uma receita tradicional de sonho, preparado em porções mini e com raspas de laranja na massa, coberto com açúcar e servido com uma calda de laranja. Harmoniza muito bem com o Salton Intenso, um vinho licoroso doce.

    Berliner de Laranja 

    Temos então um jantar harmonizado completo, com três pratos e três vinhos. Com data para acontecer, decoração e trilha-sonora. Só faltam os convidados. Que tal alguns bons amigos ou apenas a pessoa que você ama? E, quando jantar acabar e os convidados tiverem ido embora, é só aumentar o volume e cantar junto com a Maria Rita:

    “Amor, veja bem
    Arranjei alguém
    Chamado saudade…”

    Por que a saudade também é, por vezes, uma boa companhia pra jantar.

    quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

    Mestre-Cuca – Escondidinho de Carne Seca

    Nossa chefe maior, Idana Spassini, está de molho por uns dias. Esperamos que ela se recupere o mais rápido possível para preparar todas as delícias que nós estamos acostumados a saborear.

    Por esse motivo, a receita de hoje não é da chefe Idana, mas de família: um escondidinho de carne seca, bem despretensioso, para harmonizar com um espumante Salton Poética, um rosé leve e refrescante.

    Escondidinho de Carne Seca

    • 1 kg de carne-seca

    • 1 kg de mandioca descascada e lavada

    • 4 col. (sopa) de azeite de oliva

    • 1/2 cebola picada

    • 7 col. (sopa) de manteiga

    • 7 col. (sopa) de requeijão

    • 6 col. (sopa) de queijo coalho ralado

    • 2/3 xic. (chá) de leite

    • Sal

    • pimenta-do-reino moída na hora (à gosto)

    Corte a carne-seca em pedaços e coloque na panela de pressão com água. Quando ferver, escorra. Repita o processo três vezes, sempre trocando a água. Na última, tampe e deixe cozinhar por 40 minutos. Escorra a água, espere esfriar e desfie a carne. Reserve. Refogue o alho e a cebola. Acrescente a carne, a cebolinha, o sal e a pimenta. Reserve.
    Cozinhe a mandioca por 30 minutos. Escorre-a e passe-a no processador com leite. Em uma panela, coloque a manteiga e o purê de mandioca. Mexa devagar. Junte o requeijão, o sal e a pimenta. Misture.
    Em um refratário coloque uma camada de purê, uma carne e outra de purê por cima. Polvilhe com queijo e gratine.

    Bom apetite!